sexta-feira, 6 de março de 2020

Critica - Meu Passado Me Condena 2


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A ideia do filme é ser uma comédia romântica abrasileirada então já dá pra imaginar o que nos espera: Um clichezão daqueles com direito ao final épico que você já viu em pelo menos 300 filmes, onde no final o mocinho percebe que cometeu o maior erro de sua vida e sai correndo desesperadamente atrás da mocinha que está partindo de viagem para nunca mais voltar, ao chegar lá ele pensa que ela já foi embora mas ela ainda está ali esperando por ele, que se declara apaixonadamente, os dois se beijam, fim. Algo super original né? a diferença desse para os outros filmes que você já viu está apenas no veículo: Um trem, enquanto outros filmes já usaram navios, aviões e outros meios de transporte, mas a cena é sempre a mesma.
O clichê não está apenas nesta cena, o filme é repleto de belas músicas românticas, e belas paisagens de Lisboa de Portugal, entretanto o filme não traz muita história, é apenas um vai e vem entre Miá e Fábio (no sentido mais ingênuo da palavra) aquele termina...volta...termina...volta...
Quem rouba a cena de verdade no filme e meio que o salva de ser uma tremenda bomba é Rafael Queiroga, Marcelo Valle e Inês Viana ótimos em seus papéis.
Miá e Fábio tentando fazer cenas de dramaticidade demonstram que como atores, são excelentes humoristas. O mocinho da história não convence, humilha a parceira e a trai com a personagem Ritinha, por causa dele a garota termina seu noivado, o personagem de Ricardo Pereira igualmente machista, e lógico que a gente torce para que nenhum dos dois se dê bem nessa história, tornando o filme além de clichê, verborrágico e inverossímil.     

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